O Departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura, chefiado pela veterinária Maria Izabel Appel, esteve em propriedades do interior de Taquari na manhã da quarta-feira, dia 20 de abril.

O Departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura, chefiado pela veterinária Maria Izabel Appel, esteve em propriedades do interior de Taquari na manhã da última quarta-feira, dia 20 de abril. Acompanhada por Laudelino Piovesan, funcionário da Secretaria da Agricultura, a representante do setor de inspeção cumpriu um roteiro de vacinação e de combate contra a brucelose em fêmeas de espécie bovina.

Diversas localidades foram visitadas pela dupla, como Rincão São José e Amoras. Segundo Maria Izabel, além da proteção contra a doença, os animais recebem marcação indicando a imunização. “A vacina contra a brucelose é permanente; dura por toda a vida do animal e deve ser aplicada no período certo para que funcione”, explica, acrescentando que a doença pode ser transmitida através da reprodução, ocasionando inclusive abortos em fêmeas. “Ou seja, essa ação evita prejuízos econômicos ao proprietário. A falta de cuidados com a doença é muito prejudicial, tendo em vista que ela pode ser transmitida pelo leite, se for consumido em estado fresco. Então, o que estamos fazendo é um controle sanitário que busca erradicar a brucelose”, complementa a veterinária.

Izabel ainda destaca a postura que a Prefeitura tem tomado em relação aos pequenos agricultores, dando-lhes auxílio. “Nós procuramos ir pessoalmente até eles, até porque esse tipo de serviço deve ser executado por um profissional cadastrado e regularizado, que atenda às normas e diretrizes do serviço de vigilância. Quando chegamos às propriedades, os agricultores assinam um documento comprovando que estivemos no local. Depois, eles vão à Secretaria da Agricultura para obter o atestado de vacinação. Todos os proprietários precisam estar conscientizados quanto a isso”, afirma.

A respeito do funcionamento da campanha, Maria Izabel ressalta que devem receber a vacina as fêmeas de espécie bovina, com idade entre três e oito meses. “O cadastro desses animais junto à Secretaria da Agricultura, sob uma taxa de R$ 8,00, possibilita que eles ganhem a imunização. A partir daí, elaboramos uma lista com o nome dos agricultores e o número de animais que eles possuem para vacinação”, salienta.

Inicialmente provisória, conforme conta Maria Izabel, a ação contra a brucelose passou a ser permanente no município, com as doses sendo adquiridas pela Prefeitura. “Não recebemos as vacinas do Estado. A administração as compra como forma de incentivo ao agricultor menor, e para isso é preciso que haja a presença do veterinário responsável que a Prefeitura possui”, revela.

De acordo com levantamento feito pelo Departamento de Vigilância Sanitária, somente no ano passado foram 336 fêmeas vacinadas, o que gerou um total de 204 produtores atendidos.

Saiba mais

Doença crônica de progressão lenta, causada por bactérias que atingem as fêmeas de animais domésticos, como bovinos, ovinos, caprinos e porcinos (porcos), a brucelose é transmitida por contato direto com espécies infectadas ou pelo consumo do seu leite e derivados não pasteurizados. O vírus também é ingerido através de outros alimentos, invadindo a mucosa intestinal. Ainda podem ser aspiradas ou penetrar por feridas em contato com o animal. Médicos afirmam que o período de incubação vai de uma semana a um mês.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 20/04/2016

Créditos: Juliano Kern

Créditos das Fotos: Juliano Kern

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