Adolescente participa do Programa Jovem Aprendiz há cerca de um mês

Sabemos que o jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, muita das vezes isso não é uma tarefa fácil, principalmente para adolescentes acolhidas em instituições de proteção.  A inclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal. Essa tarefa, no entanto, raramente é fácil.

A  menina G.C.A., 16 anos, no Centro Especial de Amparo à Criança e ao Adolescente de Taquari (Ceacat), é um dos exemplos de inserção no mercado de trabalho através do Programa Jovem Aprendiz.

 De olhar tímido e com sonhos para o futuro, a menina está no nono ano do ensino fundamental. Ela estuda na manhã e na tarde cumpre a rotina do trabalho, com exceção das terças-feiras que tem contraturno escolar e nos períodos de atendimentos com psicólogos.

Na escola ela gosta da disciplina de português, de ler e de escrever. Até pouco tempo mantinha um diária. Entre os seus sonhos está o de ser professora e ter a própria casa, sonhos simples de uma adolescente.

Há um mês como Jovem Aprendiz, ela mantém uma boa relação com os colegas de trabalho e com os acolhidos da casa. Com o primeiro salário ela projeta a compra de coisas comuns para uma menina da idade dela, como roupas e maquiagens, além de um presente de aniversário para um dos acolhidos.

A inclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal. Essa tarefa, no entanto, raramente é fácil. Conforme a assistente social do Ceacat, Bethiele Azeredo da Silva, a inserção da menor no Programa Jovem Aprendiz foi uma forma de prepará-la para o futuro.

A menina, sob orientação das responsáveis pelo Ceacat, encaminhou currículos e fez entrevista e seleção até ser efetivada. “Ela está bem focada no trabalho e está gostando, principalmente por ganhar o seu salário e mantendo uma rotina”, destacou  Bethiele.

De acordo com a diretora do Ceacat, Ana Paula Saldanha, a experiência tem sido produtiva e com pontos positivos, podendo ser estendida para outros acolhidos. “O objetivo é para que o acolhido já tenha uma vida encaminhada e estruturada com responsabilidades e experiência para quando saírem do Ceacat”, disse.

A Ceacat hoje conta com quatro acolhidos. O espaço possui área de lazer, cozinha, refeitório, espaço administrativo e sala com brinquedos.

Data de publicação: 11/07/2022

Créditos: André Liziardi

Créditos das Fotos: André Liziardi

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